A pesquisa Quaest divulgada ontem (16) animou os apoiadores de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na disputa pela Presidência da República. Sem campanha em andamento e apenas “empurrado” pela repercussão da notícia de que é o candidato preferido do pai ex-presidente, Flávio foi catapultado para de 4º para 2º lugar em poucos dias e, na briga com Lula em segundo turno, teria 36% dos votos, apenas dez pontos a menos que o petista. A má notícia para Lula é que a eleição não será hoje.
A rejeição a Flávio, elevada, soma eleitores de esquerda aos de direita que preferem Tarcísio Freitas (Rep) ou Ratinho Jr (PSD), por exemplo.
A queda de Tarcísio chamou a atenção na Quaest, mostrando que sua candidatura à reeleição em São Paulo passa a ser uma certeza.
Outro significado da queda nas preferências por Tarcísio ou Michelle revela que o eleitor conservador já digere rapidamente o nome de Flávio.
Flávio Bolsonaro tem dois grandes desafios: mostrar que tem luz e ideias próprias e reduzir a rejeição, talvez valorizando afinidades com Tarcísio.



