O martelo está batido e o contrato assinado: Fernando Diniz é treinador da Seleção Brasileira até 2024. O técnico de 49 anos conciliará as atividades do Fluminense e do Brasil até a chegada do italiano Carlo Ancelotti, prevista para junho de 2024.
O contrato de Fernando Diniz será de um ano. Isso é, comandará a Seleção até o fim do vínculo de Carlo Ancelotti com o Real Madrid. Ficou acertado que o mineiro de Pato de Minas se apresente na CBF nas próximas Datas Fifa para comandar a equipe.
O técnico provisório da Seleção Brasileira lembrou que trabalhou com alguns dos jogadores do elenco. “Dois que me vem à cabeça são o Bruno Guimarães e o Antony. Acompanhei muito o crescimento dessa geração. Fui até adversário de alguns. Outro tantos acabei admirando, jogando aqui no Brasil e na Europa. Vai ser um motivo de muito orgulho participar disso”, ressaltou Diniz.
Fernando Diniz foi liberado pelo Fluminense. O clube não vê prejuízo no acúmulo de funções entre as Laranjeiras e a Barra de Tijuca. A única dúvida, porém, é se Diniz seguirá como integrante da comissão técnica caso Carlo Ancelotti desembarque no país.
O primeiro desafio de Fernando Diniz como técnico da Seleção Brasileira será em setembro. A equipe tem compromissos marcados contra Bolívia, em casa, e Peru, fora, nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Diniz ainda terá mais quatro compromissos em 2023: contra Venezuela e Uruguai em outubro; Argentina e Colômbia em novembro.
Fernando Diniz era um dos nomes ventilados nos bastidores da CBF antes do acordo verbal com Carlo Ancelotti. A chegada dele agrada boa parte dos líderes do elenco. Os portugueses Jorge Jesus, Abel Ferreira e José Mourinho também estiveram na pauta da cúpula verde-amarela.
Fernando Diniz não será o primeiro treinador a comandar um clube e a Seleção Brasileira simultaneamente. Em 1998, Vanderlei Luxemburgo conciliou a rotina no Corinthians com os desafios de organizar a seleção após a Copa do Mundo. Naquela temporada, foi campeão brasileiro com o Timão e depois deixou o cargo após ruptura com a diretoria justamente pelo acumulo de funções. Ele seguiu com a prancheta verde-amarela e faturou a Copa América de 1999. Foi demitido em 2001 e abriu espaço para Luiz Felipe Scolari pavimentar a trajetória para o pentacampeonato no Mundial na Coreia do Sul e Japão, em 2002.
CBF anuncia Fernando Diniz como técnico da Seleção até 2024
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