Anselmo Brombal – Jornalista
A Net, agora Claro, poderia governar o país. Mente mais que o presidente. A operadora é um engodo desde seu início. Os mais velhos hão de se lembrar quando a empresa começou vender seus planos de tv por assinatura. A conversa da venda era convincente: como você vai pagar uma mensalidade, os canais não terão propaganda. E nós embarcamos nessa empreitada caríssima.
Hoje a Claro domina boa parte do mercado. Não que seja boa. É só a menos ruim. Tem pacotes e mais pacotes, nem sempre interessantes. E não adianta querer escolher. Os pacotes são fechados. Ou você aceita ou então… Pacotes com canais agrícolas, canais infantis, canais de música, canais de filmes repetidos e canais de programas de tv americanos. Um mais chato que o outro.
Quem quer construir uma casa na árvore? Se quiser, a Claro ensina. Largados e Pelados, outra série modorrenta. E falsa. Acabou o tempo dos bons documentários, dos bons filmes. Dos programas inteligentes. Hoje, se olhar bem, não salva um canal. Fora a porcariada da tv aberta que a Claro inclui nos pacotes. E tudo isso custa muito caro.
Uma das propagandas da Claro afirma que a empresa tem o sinal de wi-fi mais estável do Brasil. Mas o sinal de internet da operadora talvez seja o mais instável. Vive travando. O atendimento do 10621 é sofrível. Agora o robô, em vez de ouvir sua reclamação, lhe manda um SMS. Você que se vire no site.
O antigo nome da empresa era mais aceito. Net: Nós estamos trapaceando.
