Nos últimos anos, alguns estúdios de Hollywood tiveram um prejuízo enorme. Erraram feio ao contratar roteiristas e diretores da chamada ala progressista. Aqueles que são devotos da lacração. E esse pessoal conseguiu deturpar, estragar, e distorcer boas histórias. Em nome de sua ideologia.
O último filme da série Indiana Jones é um fracasso retumbante – Indiana Jones e a Relíquia do Destino. O filme apresenta o doutor Jones velho, acabado, ultrapassado e sem qualquer ânimo para aventuras. Em compensação, colocaram como seu par uma jovem cientista. Daquelas. Que sabe tudo e quer mandar no velho arqueólogo e professor. Por que isso? Segundo os roteiristas e diretores, era para mostrar o empoderamento feminino.
Não deu outra. O filme foi rejeitado pelo público. O público quer Indiana Jones fazendo peripécias, que nós sabemos ser impossíveis. Mas cinema é diversão, e não aula de lacração. Outro filme estragado, que também está patinando nas bilheterias americanas, é a última versão de Guerra nas Estrelas. Nem George Lucas escapou da sanha dos lacradores.
No sentido contrário está Tom Cruise. Quando o filme Top Gun – Maverick foi lançado, alguns críticos se apressaram em esculhambar a história. Se deram mal. O público gosta de Cruise e suas aventuras. Sem lacração. Sem ideologia. Top Gun arrebentou nas bilheterias do mundo todo.
Agora Tom Cruise (que aderiu à greve dos atores de Hollywood) está deixando esse pessoal de cabelo em pé. Está gravando mais um Missão Impossível. Distribuidoras correram para reservar cópias do filme. Sinal que vai render muito mais do que está gastando para ser produzido.
A Disney é outra que deu com os burros na água quando aderiu aos lacradores. Seus filmes, outrora aguardados, hoje estão rejeitados. Disney, apesar de empresa rica, foi boa quando produzia Branca de Neve e Mickey Mouse. Hoje só faz porcaria.
O problema dessa gente é a forçação de barra. Queriam produzir um Super Homem gay. Não deu certo. Não que o público seja contra os gays. Basta lembrar que um filme elogiadíssimo tinha um gay como protagonista. É a história de Alan Turing, no filme O Jogo da Imitação. Turing, matemática brilhante, foi responsável por decifrar o código da máquina Enigma, que os alemães usavam para se comunicar durante a Segunda Guerra Mundial.
Muito antes disso (O Jogo da Imitação é de 2014), houve Priscila, a Rainha do Deserto, em 1994. O filme foi aplaudidíssimo, e uma de suas músicas, I will survive, tornou-se sucesso mundial. E até hoje é tocada em bons bailes. Produziu-se também O Segredo de Brokeback Mountain. Sucesso de público e crítica.
Onde esses roteiristas e diretores pretendem chegar é uma incógnita. Até agora só provaram que são mestres em fracassos. Melhor continuar vendo os antigos de John Wayne, de Charlton Heston da dupla Bud Spencer e Terence Hill. Pelo menos divertem e não enchem nossa paciência com lacrações.
Não deu certo
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