Já não há muitos políticos na Câmara que apostem na permanência do deputado Luciano Bivar (PE) como presidente do União Brasil, onde querem vê-lo pelas costas. Tudo em razão de sua atitude “autocrática”, dizem críticos, como por exemplo suas tentativas de destituir dirigentes estaduais. A ideia é reunir o diretório nacional para antecipar as eleições no partido. O União fatura alto: já levou do Fundo Partidário, extraídos do nosso bolso, só este ano, mais de R$71,5 milhões para sua manutenção.
Bivar diz ignorar a origem de tudo, estranha que não há “uma só aspas” e diz que o estatuto do União não dá espaço para “infringências legais”. O movimento cuja origem Bivar ignora começou na bancada federal, mas se ampliou para outras instâncias do partido.
Ele também descarta a antecipação das eleições: “Qualquer filiado pode exigir o cumprimento do calendário, estatutário e homologado pelo TSE”.
O PSL ficou com 51% das “ações” do União, mas Bivar não estaria cumprindo o acordo de submeter as decisões aos 49% do antigo DEM.
União Brasil pode antecipar eleição e afastar Bivar
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