O jornal Valor Econômico trouxe na sua edição da terça-feira (19) reportagem com o título “Jundiaí usa 1ª infância como vetor de transformação”. O texto informa que a prefeitura desenvolveu 400 indicadores, que são acompanhados todos os dias pela gestão, dentre os quais 117 se referem à primeira infância.
Além desses indicadores, o município instalou 500 quilômetros de fibra ótica. Para o prefeito Luiz Fernando Machado, o título de cidade inteligente é menos importante. A proposta de Jundiaí é corresponder ao slogan de “Cidade das Crianças”: “Cidade inteligente, como eu entendo, é a capacidade da gestão em agir quando os dados apontam que houve redução do número de vacinados, por exemplo. É saber as regiões onde isso está ocorrendo, a escola onde a criança estuda. Informações que permitem localizar onde está o problema e tomar decisões”.
A reportagem do Valor Econômico também ouviu o gestor de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi. Ele explicou que a justificativa de usar a primeira infância como fio condutor para a transformação da cidade é baseada nos estudos do vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 2000, James Heckman. Segundo as pesquisas do norte-americano, para cada dólar investido na primeira infância, tem-se um ganho de até US$ 7 em retornos para a sociedade.
Para Parimoschi, melhorar as condições de vida das crianças significa oferecer saneamento básico, habitação e educação infantil de qualidade, tendo inclusive a atuação constante dos agentes de saúde nas comunidades: “No futuro, a tendência é termos adultos mais produtivos, bem como uma redução significativa de problemas de saúde mental e física”.
“Jundiaí está realmente se pautando em dados para atender as vulnerabilidades da cidade”, destacou Claudia Vidigal, representante no Brasil da Fundação Van Leer e da rede Urban95, que ajuda gestores municipais a planejarem intervenções urbanas sob a ótica das crianças.
Jundiaí é destaque no jornal Valor Econômico
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