sexta-feira, 20 setembro, 2024
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Jundiaí reforça conscientização e combate da febre maculosa

Técnicos de diversas Unidades de Gestão da Prefeitura de Jundiaí se reuniram, na quinta-feira (19), na Sala de Situação do Paço, para ampliar ações de conscientização e combate contra a febre maculosa brasileira. A doença é endêmica na região e, neste ano, registra três casos positivos na cidade, sendo dois autóctones.
A partir de avaliações realizadas pelos técnicos da Vigilância em Saúde Ambiental, as regiões de maior risco de parasitismo (picada de carrapato) foram mapeadas e novas ações serão implementadas nos próximos dias. Além disso, o trabalho de orientação também atingirá as áreas privadas com grande circulação de pessoas.
A orientação às pessoas que residem ou trabalham em áreas endêmicas também será intensificada. “Além do material que está disponível no site da Prefeitura de Jundiaí, com todas as orientações, material impresso também será distribuído para conscientização dos riscos e dos cuidados”, lembra a gestora adjunta da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde, Dayane Martins.
As unidades de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente e Infraestrutura e Serviços Públicos desenvolverão medidas adicionais aos manejos já existentes, com a disposição de anteparos para evitar a circulação dos herbívoros, além das cercas já existentes em locais com a presença das capivaras.
A cidade continua sem oscilações no quadro epidemiológico nos últimos anos. Entre 2017 e 2020, foram dois casos positivos por ano. Em 2021 e 2022, um caso foi registrado em cada ano.
Neste ano, são três casos de febre maculosa em residentes, com dois óbitos. Um dos óbitos foi de contaminação em Campinas e o segundo óbito é caso autóctone. A terceira ocorrência positiva, também é autóctone, com evolução para a cura.
A confirmação do segundo óbito ocorreu na quarta-feira (18) pelo Instituto Adolfo Lutz da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Trata-se de um homem de 48 anos que teve os primeiros sintomas no dia 29 de setembro, sem reporte sobre circulação em área de mata e ou picada por carrapato. A evolução foi negativa, com óbito registrado no dia 3 de outubro.

Doença
A febre maculosa não é transmitida de pessoa para pessoa, mas por meio da picada do carrapato-estrela, vetor da bactéria do gênero Rickettsia. Entre os sintomas da doença estão: febre, dor no corpo, dor de cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo. O período de incubação é de 2 a 14 dias.
A orientação é que a pessoa procure atendimento médico imediatamente após o aparecimento de sintomas sugestivos em até 15 dias após ter acessado áreas de risco (de mata, capina, ciliares ou de pasto), independentemente de ter identificado carrapato ou picada no corpo e informe ao médico que esteve nessas áreas. O tratamento oportuno é essencial para evitar formas mais graves da doença e óbitos.
Somente a picada de carrapato, sem os sintomas característicos (febre, dor de cabeça, dor abdominal, manchas na pele vômito), não exige medicação.

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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