sexta-feira, 20 setembro, 2024
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Jundiaí continua com ações preventivas à Febre Maculosa

Com o calor e a chuva, que propiciam o crescimento rápido da vegetação, a Prefeitura de Jundiaí intensificou o trabalho de zeladoria, principalmente em áreas públicas com circulação de animais hospedeiros de carrapatos. A ação é parte do trabalho de prevenção à febre maculosa, doença endêmica na região, com quatro casos positivos na cidade.
“De maneira permanente, realizamos a zeladoria da cidade, mantendo a vegetação roçada. Em locais de maior risco de parasitismo, mapeados pela Vigilância em Saúde Ambiental, intensificamos o trabalho para reduzir a possibilidade de dispersão de carrapatos”, informa o diretor do Departamento de Parques, Jardins e Praças da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudislei Santos.
Jundiaí também iniciou, nesta semana, a instalação de placas de orientação sobre o risco da existência de carrapatos em áreas públicas onde pode ter a presença de cavalos, bois e capivaras – principais amplificadores da carga da bactéria causadora da doença nos carrapatos-estrela, seus vetores. A bactéria, no entanto, está presente em menos de 1% da população de carrapatos-estrela presente no ambiente.
Neste ano, dos quatro casos de Febre Maculosa registrados em Jundiaí, três são autóctones. A cidade recebeu do Instituto Adolfo Lutz da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, na última terça-feira (7), a confirmação do quarto caso positivo para doença. Trata-se de uma mulher de 58 anos, moradora em área de transmissão, que iniciou os sintomas no dia 11, sendo atendida pelo serviço municipal de saúde e evoluindo para óbito no dia 17 de outubro.
A Febre Maculosa não é transmitida de pessoa para pessoa, mas por meio da picada do carrapato-estrela, vetor da bactéria do gênero Rickettsia. Entre os sintomas da doença estão: febre, dor no corpo, dor de cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo. O período de incubação é de 2 a 14 dias.
A orientação é que a pessoa procure atendimento médico imediatamente, caso apresente sintomas sugestivos em até 15 dias, após ter acessado áreas de risco (de mata, capina, ciliares ou de pasto), e, independentemente de ter identificado carrapato ou picada no corpo, informe ao médico que esteve nessas áreas. O tratamento oportuno é essencial para evitar formas mais graves da doença e óbitos. Somente a picada de carrapato, sem os sintomas característicos (febre, dor de cabeça, dor abdominal, manchas na pele vômito), não exige medicação.
Atualmente, Jundiaí tem quatro regiões classificadas, conforme as diretrizes do Estado, como sendo área de risco de transmissão da doença, que são monitoradas permanentemente pela equipe técnica da Prefeitura. São elas:
Região da Vila Maringá, incluindo os bairros Terra Nova e Paiol Velho; Malota; Vista Alegre; Pinheirinho.

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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