Indicado para vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino não coleciona relação com o Congresso, ignorando 97 convocações para depor. Já na segunda (27), ele iniciou no Senado o “beija mão” buscando aprovação. A oposição promete tentar barrar sua indicação e os números indicam que Dino não deve ter vida tão fácil quanto o ministro Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula e o mais recente sabatinado, que venceu resistências e acabou aprovado por 58×18 votos.
O jeitão debochado de Dino rendeu 97 pedidos convocação só na Câmara, afora outras dezenas de “convites” e pedidos de informação. No Senado, na CPI do 8 de Janeiro, Dino foi alvo de 15 pedidos de convocação e outros quatro pedidos de quebra de sigilo telemático.
Magno Malta (PL-ES) lembra que o Senado rejeitou indicação de Lula para a DPU e diz: “confiando em Deus, rejeitaremos esta também”. Eduardo Girão (Novo-CE) teme agravar o quadro do que chamou de “tribunal politiqueiro” e questiona, “vai colocar um político nato lá dentro?”
Dino deixará o cargo sem atender quase 100 convocações do Congresso
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