A taxa de desemprego aumentou no primeiro trimestre de 2023, marcando o início do governo Lula. A piora ocorreu depois de sete trimestres seguidos sem quedas no indicador. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No fim do primeiro trimestre de 2021, o governo Bolsonaro enfrentou a pior taxa da história (14,9%), na esteira dos efeitos do primeiro ano da pandemia por covid-19. Na sequência, o índice de desemprego continuou até os 7,9% no fim de dezembro — último mês antes do início do atual mandato do presidente Lula. Agora, ela subiu para 8,8%.
Por volta de 1,5 milhão de pessoas perderam suas ocupações, em comparação ao número do último trimestre de 2022. O aumento no número de desempregados ocorrido entre janeiro e abril ficou próximo de 1%.
Desse modo, a quantidade de brasileiros em condições de trabalho sem emprego subiu para 67 milhões, de acordo com o IBGE. Ainda segundo o instituto, a redução ocorreu, principalmente, entre os trabalhadores sem carteira assinada.
“Pelas informações da pesquisa, verificamos que esse crescimento não está relacionado a um aumento da população na força de trabalho potencial ou no desalento, já que esses dois indicadores mostram estabilidade no trimestre e queda no ano”, disse Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Depois de três meses, o desemprego aumenta com Lula
A taxa caiu seguidamente, antes da volta do petista ao poder
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