As exportações em Jundiaí tiveram um aumento de 17,01% nos primeiros sete meses de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado. O volume de negociações atingiu US$ 445.732.063,00 ante os US$ 380.928.668,00 de janeiro a julho de 2022. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, do Governo Federal.
Segundo o Ciesp Jundiaí, os principais produtos exportados no primeiro semestre foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (21,5%), produtos de perfumaria (10,6%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (8,6%). O estudo também apontou que a Argentina foi o principal destino das exportações da região de Jundiaí, neste primeiro semestre, com 20,4%. Na segunda posição do ranking, os Estados Unidos ficaram com 16,9% do que foi produzido aqui, seguido do Chile (9,1%).
O processo de internacionalização do município como fomento à atração de novas empresas e aos negócios na economia global tem sido uma das estratégias da Prefeitura de Jundiaí para potencializar a produção e, consequentemente, auxiliar na geração de mais empregos e renda. “A articulação internacional voltou a ser feita de forma efetiva também por conta da notoriedade global que Jundiaí alcançou em diferentes setores nos últimos anos”, apontou o prefeito Luiz Fernando Machado. “Por duas vezes, recebemos o reconhecimento do estudo feito pelo Financial Times em que nos posiciona como a melhor do Brasil e entre as melhores das Américas para investimento internacional”.
Uma das ferramentas que compõem esta iniciativa é a revista “Jundiaí: a melhor cidade do Brasil”, que apresenta a cidade aos investidores brasileiros e internacionais. Lançada no final de 2022, a revista tem 30 páginas e foi editada em cinco línguas – português, espanhol, inglês, italiano e mandarim, tanto de maneira digital quanto impressa. Representantes do governo também estiveram em eventos na Europa com a revista, para apresentar o que o município tem de melhor. “Jundiaí dá mais um passo na atração de novos investimentos que resultam em avanços na melhor prestação de serviços à população e no desenvolvimento da cidade de maneira global”, avalia o gestor de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi, que esteve ano passado com autoridades da Espanha, França e Portugal para a missão de internacionalização.
Responsável pelo programa Exporta + Jundiaí, o gestor de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Cristiano Lopes, explicou que um conjunto de ações feitas pelo poder público teve como objetivo o fomento às exportações e à internacionalização do município. Uma delas é o Balcão Exporta + Jundiaí, inaugurado em março do ano passado no Espaço Jundiaí Empreendedora, dentro do Maxi Shopping. “Jundiaí se diferencia com esse ambiente acolhedor para investimentos. Nos últimos anos, a Prefeitura assumiu uma postura proativa frente às demandas do setor produtivo, com foco em ampliar a oferta de oportunidades para as pessoas e fortalecer a economia local. É o que estamos fazendo e tem dado resultado”.
Jundiaí conta hoje com 170 multinacionais instaladas em seu Parque Industrial. Entre os investidores de outros países, a visão que têm de Jundiaí é a de um município acolhedor, preparado e com pessoas sempre dispostas a ajudar. “Vim para o Brasil em 2008, escolhi Jundiaí para um desenvolvimento imobiliário de galpões logísticos que alugamos para empresas, tanto brasileiras quanto internacionais. Acompanho empresas que desejam projetos de internacionalização no Brasil e escolhemos Jundiaí porque é uma cidade estrategicamente localizada no Estado de São Paulo, com infraestrutura muito boa e de qualidade. Isso nos trouxe segurança e a decisão de começar as atividades aqui”, anunciou o empresário italiano Emanuele Bosco. “Pela minha experiência, sempre vi uma Prefeitura muito aberta a receber empresas e investidores, ajudá-los a deixar claro o caminho para conseguir a implantação e ter sucesso”.
Marcelo Nonaka, diretor da japonesa Omron Healthcare Brasil, também ressaltou as qualidades jundiaienses. “A Omron Healthcare Brasil realizou ao longo de dois anos uma investigação criteriosa, com diversas premissas elaboradas pelo comitê no Brasil e de sua sede no Japão, entre elas, estar próxima à capital paulista, ser de fácil acesso, oferecer estrutura adequada em termos ambientais, qualidade de vida e trabalho. Analisamos e visitamos mais de 35 localidades e Jundiaí foi o município que atendeu, em sua totalidade, os pré-requisitos almejados. O compromisso, agilidade, isonomia e seriedade dos órgãos municipais de Jundiaí foram fatores decisivos para a escolha”.
Exportações têm aumento de 17% nos sete primeiros meses
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