Encontro Técnico de Cultivo Protegido reúne produtores rurais e expositores

Na quarta-feira (29), a Etec Benedito Storani (EtecBeSt) recebeu o 2º Encontro de Cultivo Protegido do Circuito das Frutas. O evento foi promovido pela Prefeitura de Jundiaí, por meio da Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo, pelo Polo Turístico do Circuito das Frutas, com o apoio da EtecBeSt. Neste ano, um dos focos do evento foi a produção de frutas vermelhas, como o morango, que está voltando na região.
Desde 2021, a Prefeitura de Jundiaí conta com o Programa Municipal de Apoio ao Cultivo Protegido, o qual remunera, com pagamento em dinheiro, os produtores de frutas e hortaliças que se inscreveram via edital para o programa. Em 2023, o valor do incentivo foi dobrado, passando de R$ 3 mil para R$ 6 mil.
“As mudanças climáticas já são uma realidade. Por isso, com desafios cada vez maiores, o cultivo protegido se faz essencial para que possamos lidar melhor com as intempéries, ajudar o agricultor no trabalho de prevenção de perdas na produção e fazer como que ele se fixe no campo”, disse o gestor da UGAAT, Eduardo Alvarez.
O evento, que reuniu 20 expositores, também recebeu a visita de técnicos, produtores rurais, empresas do setor agrícola e prefeituras do Circuito das Frutas, além de alunos e professores da EtecBeSt e outros institutos técnicos. A produção de morango em cultivo protegido foi bastante destacada.
Produtor de morango no Bom Jardim, Ricardo Paulino participa do Programa Municipal de Cultivo Protegido da Prefeitura de Jundiaí e valoriza a cultura com proteção. “Principalmente a proteção contra chuvas intensas, que têm sido frequentes. Por isso que é tão importante termos a produção protegida contra o clima severo”.
Durante o evento também foi realizado um circuito de visitas técnicas nas estufas de cultivo protegido da EtecBeSt com profissionais explicando as novas tecnologias empregadas, além da explanação sobre o uso de energia limpa e a importância do controle biológico.
“O evento é muito importante, pois além da contribuição técnica, as empresas parceiras contribuem para a construção e manejo das estufas que também são utilizadas como salas de aula para os alunos da escola”, afirma Fabiana Lourençon, diretora da EtecBeSt.