O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos falou sobre a delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro general Mauro Cid em entrevista à revista Veja. A delação foi fechada entre Mauro Cid e a Polícia Federal.
O subprocurador afirmou que não achou as informações fortes e que o que foi delatado pelo ex-ajudante de ordens precisa ser corroborado. “O que foi falado não tinha essas coisas todas”, chegou a dizer Carlos Frederico que recebeu os depoimentos que o militar prestou à PF.
“A delação eu não achei forte. Em nada. A princípio eu achei que as informações foram fracas. Tem que ser corroborado. Nessa corroboração é que a gente vai saber a dimensão da delação. O que foi falado não tinha essas coisas todas”, declarou.
Questionado sobre “gabinete do ódio” e “milícias digitais”, o subprocurador disse que a delação não é direcionada a determinado tema, “a partir do momento que isso ocorre, as investigações se tornam frágeis, porque expande muito. Eu não quero falar se ela é válida ou não é, o que eu quero é aprofundar o que disseram”, disse em trecho da entrevista à revista.
Procurador diz que delação de Mauro Cid contra Bolsonaro é fraca
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