Como a produção de “berries” ainda é muito nova na cidade, os dados do Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária (LUPA) para a cultura de frutas vermelhas na cidade apresentam apenas a produção de morango, com 21 propriedades, totalizando 16,2 hectares. “As tecnologias do cultivo de morango também se encaixam na produção das outras frutas vermelhas. E também são frutas que o produtor consegue manejar em espaços menores e com a família”, afirma o engenheiro agrônomo da UGAAT, Sérgio Pompermaier.
Janaina Michelin, do bairro Bom Jardim, também é um exemplo da nova produção na cidade. Nunca tendo produzido em escala comercial, escolheu justamente as berries, em especial o mirtilo, para começar a pequena plantação com 20 pés em substrato. “Tem um tempo que estava nesse impasse de produzir. Como minha área é pequena, fui pesquisar o que daria pra fazer, e me interessei pelos frutos vermelhos. Com a planta no substrato, a gente consegue controlar controlar o pH da terra, o que favorece o plantio”, disse.
“Dada a relevância que a produção das frutas vermelhas voltou a ganhar em Jundiaí, principalmente com o morango, estamos planejando um evento do Cultivo Protegido, no dia 29 de novembro, e que será voltado para a produção dessas culturas. O objetivo é orientar os agricultores e levar importantes orientações e trocas de experiências”, disse a diretora de Agronegócio de Jundiaí, Isabel Harder.
A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), do Governo do Estado, também atua em parceria com a Prefeitura para promover assistência técnica que abrange as etapas da cadeia produtiva das frutas vermelhas. “A demanda por essas frutas é crescente, pois são frutas ricas em nutrientes, e que têm uma demanda enorme por restaurantes, padarias e confeitarias. Além do turismo rural, pois são muito usadas também em ações com visitantes”, lembrou o gestor da UGAAT, Eduardo Alvarez.
Produção de frutas vermelhas cresce em Jundiaí
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