A agenda oficial de Lula é reveladora do prestígio e a aversão que o petista alimenta em relação aos ministros, nomeados na tentativa de garantir alguma governabilidade. Passados 149 dias de 2024, quatro ministros sequer foram recebidos para despachar com o chefe: Waldez Góes (Integração), Simone Tebet (Planejamento), André de Paula (Pesca) e o general Marcos Amaro (GSI). A lista encurtou porque Celso Sabino (Turismo) finalmente teve o primeiro despacho semana passada.
Dos 39 ministros do inchado governo Lula, 18 conseguiram apenas uma reunião privada com Lula, nada além disso. Quando ainda se trumbicava na Secom, Paulo Pimenta foi recebido 7 vezes, mas não porque Lula estava feliz com o ministro da Propaganda.
Rui Costa, da Casa Civil, tido como o chefe dos ministros e de maior prestígio com Lula, empata com Pimenta em número de despachos. Nísia Trindade (Saúde), Fernando Haddad (Fazenda), Camilo Santana (Educação) e o chanceler decorativo Mauro Vieira tiveram 5 reuniões.
As informações são do jornalista Claudio Humberto, do Diário do Poder.
Lula deixa ministros na geladeira, sem despachar
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