Um pouco, até se admite, pode ser a concorrência mais forte que passou a existir, mas muito do enfraquecimento da TV paga nos últimos tempos se deve à insignificância da quase totalidade dos seus canais e o péssimo trabalho oferecido.
Algo também tão imprudente que acaba causando prejuízos aos poucos que trabalham direito, tanto que os números nunca foram tão pífios. Ou irrisórios, na maioria traço ou zero vírgula pouca coisa.
Considerando o histórico, em agosto de 2016 a soma de todos os canais pagos bateu 8,6 no PNT e ocupou a segunda audiência geral, depois da Globo, nas 24 horas.
Agora, em agosto de 2024, valendo-se dos mesmos critérios, fechou com 2,7. Como se vê, uma queda bem acentuada. A boa notícia, pelo menos, é que nos últimos três meses ficou em linha. Não subiu, mas também não caiu.
Tudo bem que, além da TV aberta, agora também tem o streaming e o YouTube como fortes concorrentes, mas é inadmissível que em um menu com mais de 100 oferecimentos, só alguns poucos, entre jornalismo, esporte e entretenimento, se preocupem em ser buscados e proporcionar conteúdo de qualidade. A maioria é de uma insignificância absoluta. Difícil não apostar em perspectivas muito piores.
Queda de audiência da TV paga atinge índices alarmantes
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