segunda-feira, 18 novembro, 2024
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Não são meras coincidências

Anselmo Brombal – Jornalista

As semelhanças entre o que está acontecendo no Brasil com o que aconteceu na Alemanha nazista são muitas. Demais até. Sob os governos do PT, incluindo o atual, o país vive situações estranhas. Absurdas a ponto de questionarmos até onde essa gente quer chegar.
A semelhança começa com a escolha do nome do partido. Na Alemanha, era o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (National Sozialistische Deutsche Arbeiter Partei, NSDAP), fundado em janeiro de 1919, e que passou a ser controlado por Hitler em 1920. Por aqui, foi simplificado, e tornou-se só Partido dos trabalhadores.
Os nazistas usaram suas milícias para chegar ao poder, sem dar golpe de estado. Foram eleitos. Mas seus grupos paramilitares, como o SA (Sturm Abteilung) intimidavam, promoviam arruaças e praticamente obrigavam os alemães a votarem nos candidatos do partido. Não tivemos aqui essas milícias. Mas tivemos sindicatos que usaram suas estruturas para ter votos para seu expoente maior, o iletrado Lula. Iletrado. Tal como Hitler, que tinha pouca cultura, Lula é avesso à leitura e ao estudo. Chegou até a valorizar a ignorância.
Uma vez no poder, o PT tratou de impor sua ideologia, em parte semelhante à nazista. E com atos escancaradamente demagogos, conquistou boa parte da maioria, os trabalhadores. Mas criou sua elite, colocando em cargos (ministérios, secretarias, presidências de estatais) os mais fiéis companheiros.
O mesmo aconteceu na Alemanha em 1933 e 1934, quando Hitler tornou-se chanceler (uma espécie de primeiro-ministro) e depois Fuhrer, com a morte do presidente. Fuhrer, em alemão, significa líder, guia. Aqui o PT transformou Lula para o mesmo patamar. Hitler nomeou seus próximos para os cargos mais importantes. Seu companheiro Hermann Göring, parceiro dos primórdios do partido, tornou-se a figura mais importante do governo. Por aqui, ascenderam também velhos companheiros, como José Dirceu (terrorista e assaltante de bancos nos anos 1960/1970), José Genoíno (também terrorista) e Dilma Roussef (assaltante de bancos).
Hitler implantou seu conceito de raça superior, a ariana, separando alemães puros dos outros povos, principalmente judeus. Aqui foi diferente. Lula elegeu a massa ignara dos trabalhadores como alvo de privilégios duvidosos, como crédito fácil, sindicatos fortes. Promoveu a separação entre o “nós e os outros”. Criou para essa massa a dependência do governo, com programas Bolsa Família, Benefício da Prestação Continuada (BPC) e outros. Não chegamos ao ponto de criar campos de concentração para os “outros”, mas que ninguém duvide que um dia isso possa acontecer.
O governo nazista tinha controle de tudo na Alemanha e nos países ocupados durante a guerra – imprensa, polícia, exército, marinha e aeronáutica. Göring foi premiado com o controle da região da Prússia, e foi ideia sua criar uma polícia para controlar o país. Por aqui, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski tem o mesmo objetivo, e deixou isso claro aos governadores. Göring também foi o criador da Gestapo (Geheime Staatspolizei). Aqui não temos isso. Ainda. Mas já temos a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), um arremedo de polícia secreta. Depois a Gestapo foi entregue a Heinrich Himmler.
Hoje ainda não temos um Himmler. Mas temos Alexandre de Moraes, ministro do STF, que dita ordens sem respeitar qualquer vestígio de lei. Manda prender, bloqueia bens, contas bancárias e condena sem julgar. É um Himmler sem o uniforme preto da SS (Schutz Staffel), armado com uma caneta sanguinária. Por enquanto.
O nazismo não transformou a Alemanha do dia pra noite. Foi aos poucos, como aqui. Lá, uma das primeiras providências foi desarmar a população. Aqui o PT criou o Estatuto do Desarmamento, que embora reprovado em plebiscito, foi imposto pelo governo petista. À custa de muita propaganda.
Hitler tratou de fazer o país crescer. Constuiu estradas, ferrovias, pontes, indústrias. Algo como o nosso PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Obras que foram mostradas aos alemães pelo departamento de propaganda, que tinha como chefe Joseph Goebbels. Havia até uma cinegrafista especializada em filmar as maravilhas do nazismo, Leni Riefenstahl. Por aqui temos a Empresa Brasileira de Notícias, sempre ajudada pela Globo News e outros sabujos da velha imprensa.
Hitler tinha planos de expansão do seu Reich. Não é nosso caso. Temos uma pendenga com a Venezuela, mas o Brasil já é grande demais. Mas os delírios do nosso Fuhrer pode nos levar a transformar a Venezuela na nossa Polonia. Hitler tinha como aliados o Japão, cuja idolatria ao imperador (na época Hiroito) levava os japoneses a acreditar em tudo. E tinha o falastrão Mussolini.
Lula tem aliados da pior espécie, como ditadores da Venezuela, Cuba e Nicarágua. Hitler ajudava Mussolini com tropas e aviões. Ajudou também outro ditador, Francisco Franco, na Guerra Civil Espanhola. Lula ajuda seus amigos mandando alimentos (tirados da mesma dos brasileiros) para Cuba, principalmente. Nosso Fuhrer e seu partido já ajudou muito outras ditaduras, usando o dinheiro do BNDES (nosso dinheiro) para financiar obras, como o Porto de Mariel, em Cuba, ou o metrô de Caracas. Ou comprando uma refinaria em frangalhos, como a de Pasadena.
Hitler perseguiu os judeus, atribuindo-lhes a causa de todos os males da Alemanha. Nos campos de concentração e nas invasões a países próximos, seis milhões de judeus foram assassinados. Lula e o PT não constróem, nem construíram (ainda) campos do tipo, mas dão total apoio ao Hamas e Hezbollah, inimigos figadais dos judeus. É o chamado tapa com a mão do gato.
Hitler tinha uma namorada, Eva Braun, e com ela casou antes de morrer. Lula teve sua namorada, Janja, e com ela casou – o que teria despertado ciumeira em Gleise Hofmann. Mas a ciumeira é só uma suposição.
Pode parecer estranho, ou até teoria da conspiração. Mas pelo visto estamos caminhando para essa direção, para esse sistema. O aparelhamento do estado pelo PT é enorme. A convulsão social pela qual passa o país é latente. A fome crassa em todos os lugares. A insatisfação é grande. Motivos mais que suficientes para um ditador dobrar sua aposta e impor suas vontades.
Heil Lula!

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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