Nesta semana, o Sesi (Serviço Social da Industria) e a Prefeitura de Várzea Paulista, por meio da Unidade de Educação, iniciaram as aulas da Escolinha de Robótica, nova parceria entre os órgãos. O projeto da tradicional instituição de ensino viabiliza, em conjunto com prefeituras, 40 horas de aulas para alunos do Ensino Fundamental, que fornecem conhecimentos básicos de programação e proporcionam a prática do pensamento lógico, trabalho em grupo e outros ganhos educacionais. Em Várzea Paulista, a profissional do Sesi que mediará as aulas é a orientadora de Educação Digital, Luana Durante Oliveira.
Neste início da parceria com Várzea Paulista, alunos de todas as turmas do Ano IV de cinco Cemebs (Centros Municipais de Educação Básica) receberão as aulas. As escolas são: Anísio Teixeira (Jardim América II), Prefeito João Aprillanti (Vila Santa Terezinha), Professor Carlos de Almeida (Jardim Promeca), Professor João Baptista Nalini (Jardim Buriti) e Professor Oswaldo Camargo Pires (Vila Tupi).
Os encontros serão realizados nas salas de aula, uma vez por semana. Das 40 horas, 30 horas serão presenciais e 10 horas serão destinadas a atividades complementares. A formação será integrada ao currículo de Computação das escolas. A primeira escola a sediar as aulas foi o Prefeito João Aprillanti ontem (14).
A professora Luana explica que, ao longo do curso, as crianças aprenderão uma linguagem básica que será aplicada com o uso da plaquinha de programação conhecida como micro:bit. Durante as aulas, os alunos conseguirão desenvolver jogos e outros programas semelhantes. Ao término das atividades, geralmente se produz algum item físico com a plaquinha e materiais recicláveis, como o papelão. “No final do curso, a gente cria uma amostra desses trabalhos que eles desenvolveram, e faz uma formatura com a presença dos pais. O Sesi disponibiliza um certificado para os alunos”, complementa Oliveira.
O projeto traz, segundo ela, resultados pedagógicos importantes. “Várias áreas do conhecimento são desenvolvidas, e não apenas a fabricação de robôs. Elas vão desde o pensamento lógico e o trabalho em equipe. Quando vemos, os alunos desenvolveram muitas outras coisas que nem eram imaginadas inicialmente, até mesmo a questão da fala. Por exemplo, essa atividade que eles estão fazendo agora é bem inicial, para conhecermos um pouco deles. E já pedi para que, depois, quando terminarem, eles apresentem a ideia. Isso vai os tirando do conforto. Assim, eles destravam um pouco e conhecem os outros alunos. Cria-se essa coisa da ‘mão na massa’, trabalho em equipe e pensamento lógico”, explica.
Educação e Sesi iniciam a Escolinha de Robótica em Várzea Paulista
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