segunda-feira, 18 agosto, 2025
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Dia do Patrimônio Histórico: as estações que compõem o patrimônio cultural

As estações de trem e metrô não apenas facilitam o deslocamento diário de milhares de passageiros, mas também se destacam como monumentos vivos que narram a evolução social, econômica e urbana do Estado de São Paulo. Muitas dessas construções, com suas arquiteturas peculiares e ricas em detalhes, são verdadeiros museus a céu aberto, refletindo estilos de épocas passadas.

Em homenagem ao Dia Nacional do Patrimônio Histórico, celebrado ontem, 17 de agosto, conheça algumas estações das empresas vinculadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos – CPTM, EFCJ e Metrô – que são patrimônios históricos.

Estação Brás

Inaugurada em 1867 e tombada em 1982, a Estação Brás é uma importante conexão entre linhas da CPTM e do Metrô, transportando diariamente milhares de passageiros e simbolizando a ligação entre o passado e o presente.

Estação Franco da Rocha

Reconhecida por sua significância histórica e arquitetônica, esta estação representa o período de expansão e consolidação da São Paulo Railway (SPR), uma era crucial para o desenvolvimento do transporte ferroviário no estado.

Estação Jundiaí

Inaugurada pela São Paulo Railway (SPR) em 1867, a estação teve um papel crucial, construída para levar o café dos agricultores de Jundiaí ao porto no Litoral Paulista. Hoje, a estação é um importante marco da cidade.

Estação da Luz

Tombada em 1982, a Estação da Luz é um marco arquitetônico inspirado em construções londrinas, como o Big Ben e a Abadia de Westminster. Ela reflete o período de expansão da cidade impulsionado pelo café. Atualmente, a Estação da Luz tem conexões com as linhas de metrô 1-Azul, operada pelo Metrô, conexão que foi efetivada em 1975, quando a linha metroviária tinha a denominação original Linha Norte-Sul, e 4- Amarela, operada pela concessionária ViaQuatro, conexão criada em 2011.

Estação Pindamonhangaba

A estação Pindamonhangaba da Estrada de Ferro Campos do Jordão está localizada no ponto inicial da ferrovia, no município de Pindamonhangaba, a 555 metros de altitude. Foi inaugurada em 1922 como sede da ferrovia e local para depósito dos materiais transportados pela Estrada de Ferro. Em 1971, passou a funcionar como estação para embarque e desembarque de passageiros.

Em 1994, a estação ganhou quatro murais em sua área externa com pinturas em azulejos que representam diferentes momentos da ferrovia. O prédio teve sua fachada tombada em 2021 e atualmente abriga escritórios administrativos da ferrovia e um dos Centros de Memória Ferroviária da EFCJ.

Além dessas, outras estações como Caieiras, Jaraguá, Juventus-Mooca, Perus, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Várzea Paulista também são protegidas pelo tombamento, evidenciando a riqueza do patrimônio ferroviário paulista.

Importância do Tombamento:

O tombamento de bens históricos, como estações ferroviárias, é fundamental para preservar a memória e a identidade de um lugar. Essas estruturas contam a história da cidade e de seus moradores. Além disso, o tombamento garante a manutenção e preservação desses espaços, para que as futuras gerações possam conhecer e valorizar a importância desses locais.

Dia do Patrimônio Histórico

O Dia do Patrimônio Histórico foi estabelecido em homenagem a Rodrigo Melo Franco de Andrade, nascido em 17 de agosto de 1898. Ele foi responsável por criar do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1937, e sua contribuição é refletida em edificações de inestimável valor cultural na capital paulista e em sua região metropolitana.

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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