A atriz Luiza Tomé, conhecida pelo seus papéis em novelas na década de 90, voltou a falar novamente sobre caso de assédio na época em que trabalhava na Globo. Em entrevista ao programa As Liberais, do canal da revista Oeste no YouTube, ela deu detalhes da polêmica.
“As vezes que fui fazer teste eu recebi cantadas, mas não dei importância. A única cantada mais incisiva que eu recebi era de um diretor geral. Ele passava no corredor da Globo e ele tinha sempre como um cartão, e eu lembro que eu estava com uma bolsa e ele sempre dizia: ‘Me liga, está com a carinha triste’, e eu dizia: ‘Ai, briguei com meu namorado’, bem ingênua. Essa foi a mais incisiva”, iniciou ela.
“Depois eu soube por outro diretor, que eu jamais trabalharia na Globo enquanto aquele fulaninho do cartão estivesse trabalhando lá dentro, porque ele me odiava, detestava meu trabalho e me achava horrorosa”, contou Luiza Tomé. Ela, que foi contratada pela Globo na década de 1980, negou que já teria feito o famoso ‘teste do sofá’ para conquistar espaço na emissora.
“Eu sempre me impus muito, nunca fiz teste do sofá, nunca tive nada fácil. Eu sou uma pessoa muito responsável com minha profissão”, afirmou a atriz veterana, que também repercutiu o título de “sex symbol” que já lhe foi dado. “Eu me despi de todas as coisas, que eu símbolo sexual, que eu era não sei o quê, perdi tempo, deveria ter aproveitado muito mais”, disse ela, entre risos.
Luiza Tomé relata caso de assédio nos bastidores da Globo
Atriz relatou que recebeu várias cantadas no corredor da emissora
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